* PAZ, HARMONIA e AMOR *

domingo, 21 de agosto de 2011

Como pode haver?


Penso e repenso
como pode haver em mim
amor, o amor que dei
depois de tanta,
mas tanta manipulação
em omissão da palavra
do seu próprio uso abusivo,
atentando a dignidade de um ser,
que sempre doou o amor
em plenitude
e chegou a vacilar por essa atitude!

Como pode haver
ainda hoje no seu coração,
tolerância para  o ódio, a vingança
e a maldade acompanhados por vozes
que não criam pânico,
mas apenas tranquilidade,
serenidade e segurança na verdade,
porque nunca recusarei enviar amor
a quem dele precise e tenha sempre ignorado
o que é amor incondicional
-fusão das Almas-
tão diferente da fusão de corpos
que complementa
o desejo natural da Mulher e do Homem!

José Manuel Brazão

Erros que cometi ao longo da minha vida


Erros que cometi ao longo da minha vida


Maria Isabel Carapinha

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Poema dos meus poemas!



O espelho que não mente


Olho-me em ti
como meu companheiro
de todas as horas
vivendo as minhas angústias
por erros que não apagam
por amor que se pensou bem doado
vivendo as minhas tristezas
por querer ser melhor hoje do que fui ontem
na busca de me amar
para saber amar os outros
numa luta pela Vida
sempre constante, sem dimensão...
vivendo as minhas alegrias
dum sol nascente
com raios de esperança
e pensamento seguro
num caminhar
com corpo e alma renovados
e  a mão divina
ensinando o caminho libertador!

E olhando para ti
espelho da minha Vida
pela minha face lágrimas
com mistura de verdade e esperança,
 uma força que vive em mim
e com humildade aceitar
os desígnios de Deus
num destino que em mim existe
e olhando-te meu espelho da Vida
tu nunca me mentirás!


José Manuel Brazão

domingo, 7 de agosto de 2011

Desejo-inspiração

É na saudade que ela vem
A bendita inspiração
Com seus adornos sublimes
Onde me exponho em vão
Quase sempre expurgo
Entre bolhas de sabão
Notas tristes, consoantes
Sem vírgula nem perdão
Aquilo que se sente tanto
Meras ondas de fumaça
Num mais sem-mar ainda
E na mente desejo de estar.

Luciana Silveira