* PAZ, HARMONIA e AMOR *

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Esta Lisboa que eu amo


Lisboa,
minha cidade,
onde nasci
e tenho vivido,
crescido,
aprendido,
ensinado
e criado
tudo aquilo que me deste,
até a liberdade,
que uns sabem usar
e outros abusar.
Quase toda te conheci,
de oriente
a ocidente,
mas há sempre um cantinho,
desconhecido
ou mal observado,
durante este caminho,
igual à minha idade.

José Manuel Brazão

Miriade
Zé uma otima ideia,um lindo poema e maravilhoso video,adoro Portugal, tenho uma afinidade com seu pais, deve ser essa amizade luso-brasileira que temos nas entranhas.Estive ai por duas vezes a tentar conhecer melhor e me identifiquei com tudo que vi,parece minha cidade Natal,as ruas de Lisboa,suas escadarias, sua arquitetura unica,seus azulezos poéticos, a roupa no varal das janelas, os bordados,o forte de Saõ Jorge,passa para mim uma sensação de nostalgia e romantismo, até escrevi um texto também na epoca que a visitei, deve está na gaveta, quando o encontrar posto para você ok? Achei lindissimo seu texto poema, viajei no video e no fado, obrigada por compartir,
 Beijocarinho, Lu


http://www.youtube.com/watch?v=LOa9Q4RvSKw&feature=player_embedded




domingo, 25 de novembro de 2012

Os olhos do meu coração


O meu amor por ti
vem de longe,
num silêncio sereno,
de muita convicção,
só visto pelos meus olhos,
os olhos do meu coração!

Sabes desta paixão
que passou a amor,
quando senti
a tua dedicação,
admiração
por mim!

Tens o conforto
do meu pensamento em ti;
nessa hora desejas-me,
fixas a minha imagem,
sorris para ela,
apertas no teu peito,
sentindo o meu corpo
levar-te ao prazer!

Cai-te uma lágrima,
enfrentas a realidade,
de o amor nos aproximar
e o mar nos separar!

José Manuel Brazão

sábado, 24 de novembro de 2012

Sinto


Do arco-íris do meu ser
Pinto e bordo, recordo...
Brindo a vida em sua taça
Leque de possibilidades, ardo...
A cada volta do sol
Dele visto-me desperta
E imersa em raios, explodo...
Envolta no manto da lua
Imensidão de brilho e luz, respiro...
Na escuridão de minhas noites
Chuvosas, saudosas, cheirosas
Brinco de voar, imagino...
Nas águas do meu viver
Sou uno e duplicidade
sinto, sinto, sinto...

Luciana Silveira

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Forte brisa


Meu amor é forte
Qual escultura de concreto
É reto.
Caminha léguas
Transpõe montanhas
Navega mares
É erva de raiz forte
Nunca reconhece a morte.

Meu amor é brisa
Leve tal qual pluma rara
É livre.
Flutua suavemente
Baile de borboletas
Revoada de andorinhas
É todo ele harmonia
Minha mais lúcida fantasia.

Luciana Silveira

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Meu Poema, minha Vida!


O espelho que não mente


Olho-me em ti
como meu companheiro
de todas as horas
vivendo as minhas angústias
por erros que não apagam
por amor que se pensou bem doado
vivendo as minhas tristezas
por querer ser melhor hoje do que fui ontem
na busca de me amar
para saber amar os outros
numa luta pela Vida
sempre constante, sem dimensão...
vivendo as minhas alegrias
dum sol nascente
com raios de esperança
e pensamento seguro
num caminhar
com corpo e alma renovados
e  a mão divina
ensinando o caminho libertador!
E olhando para ti
espelho da minha Vida
pela minha face lágrimas
com mistura de verdade e esperança,
 uma força que vive em mim
e com humildade aceitar
os desígnios de Deus
num destino que em mim existe
e olhando-te meu espelho da Vida
tu nunca me mentirás!


José Manuel Brazão

* Quem me conhece, sabe que este poema é mesmo um espelho de mim *


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Olhos nos olhos


Quando fecho meus olhos tristes
Teus meigos olhos me invadem
Olhos que sorriem para os meus
Meus olhos rasos d'água diluem-se
Então nesse momento não há como
Desprender meus olhos dos teus
Corpo e alma enfim compreendem
Essa força que nos une e acalanta
Nosso olhar é luz e fogo e graça
Quando juntos é criatividade pura
Ao te ver miro-me em um espelho
Que logo devolve-me cada reflexo
Teu olhar é porto seguro, amor meu
Onde estou ancorada para sempre
De mãos dadas ou amando-nos
Olhos nos olhos, carne na carne
É no céu que nos encontramos
Pudera eu beber cada lágrima vertida
Navegar pela distância desse mar sem fim.

Luciana Silveira

[...]

Admiro o teu olhar.
fixo os meus olhos
nos teus…

pensas na vida
nos sonhos que te invadem,
nas ilusões que tiveste,
nos dramas que esqueceste.

Os teus olhos
procuram os meus gestos,
a minha alegria de viver,
os meus mimos …

Sorris
e os lábios mexem,
com palavras de encanto,
tornando-os sensuais,
desejados...
José Manuel Brazão

sábado, 3 de novembro de 2012

Voltarei sim no dia da saudade...



Sinto na minha alma
o eco das tuas palavras,
palavras vividas
sofridas por uma vida
sem sentido,
sem amor,
mas com esperança!

Vida por viver,
mas sonhada!

Através dos sonhos
de cada dia,
constróis os castelos
do carinho, do amor
que deste,
mas não recebeste!


Sinto ainda
o eco das tuas palavras
envoltas em lágrimas
que lavarão o passado,
para olhares o futuro,
com ansiedade...

Meu amor
Não aguento mais
Estar longe de ti;
Voltarei sim
no dia da saudade!

José Manuel Brazão


Para estar junto não é preciso estar perto e sim do lado de dentro!
Leonardo da Vinci

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Nostalgia...


Cada dia que nasce
a nostalgia percorre
teu corpo e alma
e fica dentro do teu coração!

Vives com olhar distante
vindo até mim,
olhas-me em imagens,
nas palavras e pausas...

O olhar se aproximou,
beijas os poemas,
sentes o perfume romântico
de cada um
- viveste dentro deles –
queres evitar de reler e reviver,
mas não consegues,
a nostalgia vive em ti!

José Manuel Brazão