Noite passada ela dormiu e sonhou que catava estrelas no manto de mãe Maria. Seu dia foi leve como poesia pequena, sem rima nem estrofe, mas linda em sentimentos. E teve cigarra cantando... um bando de cigarras como que chorando a dor de serem efêmeras. Seu canto tinha um quê melancólico, um chamado urgente e desabrochava em si sobre o véu prateado da lua. E a menina, pequena que é diante de tal quadro, adormecida ficou por uns tempos. Mas isso aconteceu antes que ela despertasse para dentro de si...
Luciana Silveira
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