* PAZ, HARMONIA e AMOR *

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano de 2011 com muita Esperança

Beijos e Abraços de
Luciana Silveira
José Manuel Brazão



segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Renascer


Nasci
para um caminho.

Cresci
a percorrê-lo
parando
aqui e acolá,
pensando
na linha da vida!

Vivi
entre hesitações,
sensações
e tentações!

Vivo
numa curva do caminho,
procurando meu destino,
sempre
com o olhar
em quem passa,
nos que vou conhecendo:
que me acarinham,
me sorriem
e nos que me amam!

Renascerei
para ser melhor,
do que fui ontem…

José Manuel Brazão

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Esta noite... (Natal)


O silêncio me rodeia,
convive comigo
há muito tempo
como amigo
a que já me habituei
e resignei!

Vou à janela
virada para o Rio Tejo,
vejo as águas serenas,
chuva a cair,
que deixa um cheiro,
invulgar, confortante
que me serena,
me relaxa
e me leva a pensamentos
distantes e recentes.

Vejo imagens
de tempos que não se apagam
e de um presente doloroso,
mas que me deixa uma luz,
que mostra a esperança
a sorrir com a Lua,
iluminando
meu corpo e alma,
sentindo eu as forças
para amanhã
continuar a minha caminhada,
sem hesitar, sem parar!

José Manuel Brazão
24.DEZ.2010

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Luciana e eu desejamos:



Luciana Silveira
e
José Manuel Brazao

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NÓS em Momentos de Luz - FELIZ NATAL




Luciana Silveira
José Manuel Brazão

terça-feira, 16 de novembro de 2010

...a batalha é difícil mas a satisfação plena!


São gerados
por dois seres,
mas pela vida
quem cuida?
Quem vigia?
Quem dá o amor instinto?
A Mãe!

Assim tu és,
a zeladora
a todo o momento
para a sua felicidade
e um futuro risonho!

De tudo prescindes,
do amor que anseias
para ti,
do teu pão se fôr preciso
e até
própria vida darias.

Hoje
floresce a sua juventude
para na Vida ter atitude
e tu sorrires feliz
e nós te acompanharemos
nessa missão cumprida
a que chamaste:
...a batalha é difícil mas a satisfação plena!

José Manuel Brazão

* O último poema que escrevi para a minha Amiga, a Poeta Luciana Silveira *


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

BRASIL: proclamação da República






Sou um português
que não renega suas raízes!
Sinto o meu país
que me deu filhos
e netos,
me deu alegrias
e tristezas,
me ensinou a amar,
a viver,
a perder e a vencer!


Que me deu de Amigos,
amigos
que são família
fora da Família!


Mas
sou português
com um carinho especial,
Ppelo Brasil
e suas gentes!
O carinho e o amor
que atravessam o Atlântico
e vêm até mim,
calorosos,
generosos,
com amor sem fim!


Sou Português
com gosto brasileiro!


José Manuel Brazão

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sinto-me só, mas não entendo!



Sinto-me só,
mas não entendo;
aceito, mas sofrendo.

Deixa-me sinais…
…no meu corpo,
na minha mente!

Por vezes inquietante
e outras angustiante.
Fecho os olhos:
medito e recordo
o passado pouco distante:
vejo as imagens
dos amados que partiram;
dos amados que ficaram.
Procuro-os…
Mas…
preciso de viver…
amando e ser amado,
por aqueles que pairam
comigo neste cativeiro terreno
e pelos outros que já pairam
ainda sem mim,
num mundo mais feliz!

Assim sente:
meu corpo e minha mente!


Desilusão

Se tenho desilusão,
já tive ilusão!

Ilusão
como um homem
que se dá,
usa boa fé,
sorriem-lhe,
é bestial,
e outras coisas tal!

No fim
olho à minha volta;
uns tantos sinceros,
outros simpáticos,
e o resto:
indiferentes
que respeito,
apenas respeito!

Serei sempre o mesmo,
com ilusões
ou desilusões!

José Manuel Brazão

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Sobre a organização do caos


E é quando me sinto entardecer que vem a vontade inerte de escrever. Por dentro latejam rimas soltas, sem direção. Procuro no meio da confusão de sentimentos um papel-teclado para fazer brotar flores onde há caos. E vem reza de anjo torto, vem súplica de diabo querendo virar anjo.
 O que vier eu desentorto, alinho, tento. E tem tentação de dedicatória também. Nunca para mim.O vitrilho-mente divide-se ao meio, metade arco-íris e em metade, cor não há. Repouso sobre lembranças ainda vívidas, relíquias de esperança e fico a contemplar. Se um botão abre-se em flor, é meu coração que acelera. E agora mesmo, na primavera, meus versos pobres saem salpicados da canção das cigarras. É preciso esses instantes onde pairo sobre mim mesma. Tomo em mim um grito rouco, desenho louco se faz. E que Deus abençoe meus dias em que transformo angústia em mel ou dias em cartas, poesias e amor.

Luciana Silveira

sábado, 16 de outubro de 2010

Constatação do óbvio





A vida esvai-se num gotejar de lágrimas sólidas, alcançando em cheio o alvo-coração, já cansado da lida sem prazeres, sem tempo para de ti me refazer, caiadas, pintadas, falsas paredes, em torno ainda desse muro rochoso, coberto de musgos e puro mofo...estou vegetando sem você, meu amódio. E ainda caminho em abismos insondáveis, tento em vão respirar outros ares, escrava que sou de teu corpo-refúgio. O que me rasga a alma, é amor.


Luciana Silveira