
Nestes dias frios queria você aqui
Não preocupe-se não, minha mãe
É só essa necessidade de aconchego
No teu doce colo-ventre-pátria
Esse cheiro do alimento vindo de ti
Minha paz e conforto instaurados
Quando estou sob teus olhares
Plenos de luz, amor e doação
É só um fim que quero dar na solidão
Desses dias longos de inverno rígido
E uma vontade de dormir abraçada a ti
Por que mãe, um dia a gente tem que sair
De onde não devia ter deixado nunca?
Por que ter que abandonar o ninho
Deixar para de vez em quando o carinho?
A vida é assim, não é, mãe?
Ambas sabemos a importância de crescer
E aprender a se fazer o conforto de outro ser
Costurarmos essa colcha de retalhos em outras teias
Sem contudo perder o sangue de nossas veias
Mas quero dizer sem ter que chorar
E se for preciso que eu chore então
Que sempre estarei agarrada à tua mão
E dentro de ti, no coração, meu lar.
Luciana Silveira
Desde que partiste,
minha Mãe,
Ivone, Mãe querida
raro é o dia:
que não te pressinta,
não te sinta,
que não te recorde,
que não te tenha presente.
Para outros
estás ausente!
Quanto mais tempo passa,
mais recorro a ti
meu anjo da guarda
de todos os dias
da minha Vida!
Deste muito amor
e pouco recebeste!
Serás recompensada,
muito iluminada,
minha Mãe,
Ivone, Mãe querida
de todos os dias…
José Manuel Brazão
A nossa SAUDADE por elas é um sentimento tão forte, que SENTIMOS o seu olhar uma Aqui e outra no Além!
e como escreveu um poeta...porque mãe tem que morrer?.
sentido dueto que abraço deste lado.
bj
Eduarda
Um belo momento poético que nunca esquecerei! Levarei comigo no coração!
ResponderEliminarBeijo do ZÉ
para ti LU