* PAZ, HARMONIA e AMOR *

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O amor é assim!


Seguia o meu caminho,
sem destino,
mas pensando
na Luz que me guiasse!

Enquanto não apareceu
fui andando,
andando…

Parava
e olhava
e pensava
no caminho
percorrido na Vida,
nesta Vida!

Surgiu grande “pedra”
em forma de Mulher!

Fez-me parar!
Parecia
não me deixar,
nem me afastar
ou continuar!

Que desejaria ela?

Que queres “pedra”?
Porque me barras o caminho,
que desejo seguir!

Amor:
este é o encontro
do desencontro!
O Amor é assim…

Lembrou-me
o passado
que eu conhecia
e que ela viveu!

Fiquei junto dela,
recordando
o que a Vida nos dá
e que distraídos,
não compreendemos,
não agarramos,
não fortalecemos!

Mas o amor é assim…
Cega-nos
e só voltamos a ver
com a tal Luz,
quando se dá:
o encontro
do desencontro!

José Manuel Brazão

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Recordando a parceria: LUCIANA - ZÉ




Nosso sofrer pela distância!

Se eu pudesse …
vestia o teu corpo
de rosas vermelhas!
Olhava-te,
seduzia-te …

Ao meu redor,
exalava do teu corpo,
o aroma das rosas.

Desse corpo
de incontida paixão,
tirei uma a uma,
cada rosa vermelha.

Teu corpo ficou belo,
muito belo …
sofri,
perante o meu oásis!!!

José Manuel Brazão



[....]


Cada rosa com que enfeitaste meu corpo
De botões desabrocharam-se em flor
E são milhares de botões
Caindo em pétalas de diversos matizes
Todos eles em tons de vermelho-paixão
Lembrando-me cheiros do nosso amor
Forte, intenso e lascivo
Eternizados na beleza e na cor
Comemos cada pedaço dessa maçã-do-amor
Reminiscências de cada momento vivido
E nosso sofrer pela distância
Torna-se belo e calmo
Diante da grandeza do oásis almejado.

Luciana Silveira


LU
Neste dia de teu aniversário recordo aqui a nossa melhor dupla de poemas que criámos até agora.

Não esqueci da música que adoras!

Que sejas feliz na companhia desse querido menino Rafa, meu poeta prodígio!

Meu anjo Rafael (Rafa)

Poeta não tem idade!
Há pouco tempo divulguei aqui um poeminha feito pelo Rafa menino-prodígio de 7 anos (filho de Luciana Silveira) dedicado a sua Mãe e que na altura me prometeu fazer outro dedicado a mim.

Hoje aqui está o tal poeminha prometido e os que lhe deixo para o futuro.!

Afinal é nas crianças que encontramos Amor só Amor! Que os adultos aprendam mais uma lição de Vida!

Adeus meu Anjo Rafa e como disseste um dia lá nos encontraremos no Papai do Céu!

Anjo

Existe um anjinho
Que ilumina seu caminho
Um anjo lá do céu
Chamado Rafael
Esse anjo é bem legal
E quer ser seu amigo
Pra brincar e escrever
Junto com você.

Rafael Silveira Soares (Rafa)

Minha magia

Minha magia é Deus
e faz o luar.

Quando eu penso em uma coisa
eu faço uma magia
e quando alguém vai falar
eu vou rezar.

Minha magia é muito boa
que dará a amizade.
Quando eu penso em uma coisa
minha magia vai me dar

Rafael Silveira Soares (Rafa)







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Meu querido ,

Levando em consideração que és um homem de muito amor,
cujo o coração é nobre de sentimentos bons, esses gestos de
carinho para com as poetas parceiras de poesia e com os
amores que a vida lhe deu e deixaram belas marcas em ti
restando amizades fortes regadas de saudade, já não me
surpreendem, pois conheço bem o Zé cheio de sentimentos
que ‘’produz’’ esses belos momentos...
Desejo a querida Luciana muita felicidade, o brilho da paz no olhar,
A vida repleta de bênçãos de Deus, que o Rafael continue aquele
menino encantador de quem li graciosos poemas direcionados
a ti...
Muita saúde, paz, felicidade e inspiração!

Para a Luciana;

Querida amiga Lu,
te ofereço com muito carinho essa flor como símbolo de
amizade e respeito, que em sua vida a poesia ganhe a cada dia
renovo e que continue encantando olhares com tamanha graça
em palavras.
Beijo de Luz,
Anna.

domingo, 29 de maio de 2011

Invenções 3


Leve aragem rotineira em noites escuras, maior ainda que o profundo silêncio, mãos vazias, sem a alma que longe se vai, onde anda solidão. Quanto mais me distancio e em meu leito aninho-me, ainda o suspense irracional. Forte e denso seu cheiro, embreagando sentidos, atingindo o corpo  me alcança em vão, névoa de  lembranças, distantes sempre-presentes. E no desejo em caminhar só, desviando passos, em sonhos novamente acabo em braços seus. Pois o que será tu além de dono meu, nesse desenfreado emaranhado de sentimentos onde o céu azul vem diluir-se em nuvens chuvosas? Onde ando eu, que ao encontrar-te perco-me de mim e habito o corpo teu? Não me deixes sem rumo amor meu, ao menos vez em quando finja que a força do que sentes ainda engana a mente e então, docemente, entrega-te a mim.

Luciana Silveira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mágoas



Choro minhas mágoas,
sem ressentimentos,
mas procurando nos sentimentos,
transformar o ódio em amor;
amar para ser amado,
compreender para ser compreendido
ouvir para ser ouvido,
respeitar para ser respeitado.

Choro minhas mágoas,
sem hesitações,
Para sorrir aos meus irmãos
e alegrar nossos corações.
Se der e não receber,
ficarei resignado.

O choro das minhas mágoas,
continuará perante Deus!

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quem me dera encontrar o verso puro...



Do teu deslumbramento
pelo Poeta,
do teu encantamento
pelo Homem,
nasceu o verso puro,
um grande amor!

Senti em ti
a Luz que me faltava
que me daria paz e amor!

Tanto que nos amámos
e nos entregámos
a um amor ardente
com a paixão latente!

Tu e eu
aos olhos mundo
vivemos
as raízes desse amor,
que deixou marcas
em nossos corpos
nunca desvanecendo,
porque choramos
isto que sentimos:
angústia, nostalgia,
desejo de reviver
e partilhar esse grande amor!

Quem sabe...

José Manuel Brazão



Poema baseado na seguinte frase:
"Quem me dera encontrar o verso puro, o verso altivo e forte, estranho e duro, que dissesse a chorar isto que sinto!"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Invenções 2


Percorro os olhos pela alvura da parede e concentro-me que dessa vez não vou ser emocional, mergulho no infinito da razão como que fosse o último pulo para encontrar a comunhão. Traio-me. Enquanto isso no escuro meia-luz da lua um besouro (talvez) pratica seu ritual. Psicodélica lata sob o local de repouso. Preparo meu pouso...


Luciana Silveira

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vivo em esperança...

Vivo em esperança cada dia

não querendo apenas existir!

Busco forças neste caminhar

para superar as pedras

que encontro

e que noutros tempos as originei!

Não as deixo ali

para outro as apanhar.

Serei eu a enfrentrar

as dificuldades da estrada da Vida!

Vivo em esperança

até ao final deste caminho...

José Manuel Brazão

"A fé é o firme fundamento das coisas que não se vêem"

Anna Carvalho

domingo, 10 de abril de 2011

O silêncio me rodeia...

O silêncio me rodeia,
convive comigo
há muito tempo
como amigo
a que já me habituei
e resignei!

Vou à janela
virada para o Rio Tejo,
vejo as águas serenas,
chuva a cair,
que deixa um cheiro,
invulgar, confortante
que me serena,
me relaxa
e me leva a pensamentos
distantes e recentes.

Vejo imagens
de tempos que não se apagam
e de um presente doloroso,
mas que me deixa uma luz,
que mostra a esperança
a sorrir com a Lua,
iluminando
meu corpo e alma,
sentindo eu as forças
para amanhã
continuar a minha caminhada,
sem hesitar, sem parar!

José Manuel Brazão

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Coisas que nos levam...


Há coisas que nos levam,
pela entrega que demos,
usando empenho,
carinho, amor
como se fossem um filho!

Assim uso na vida
as forças e os sentimentos
para o desempenho
de missões no meu caminho!

Dou tudo de mim,
o corpo e a alma,
sempre com um sorriso
no equilíbrio
do querer, do acreditar
para servir causas
a bem do próximo,
para meu contentamento
e encantamento!

Quando se aproxima o fim,
meu corpo dói,
minha alma sofre;
um pouco de mim
é levado,
perco –talvez-o meu EU
e hesito
se recupero
ou se não devo olhar para trás!

E na memória do tempo
Apenas sereno,
porque o que perdi
já não é meu,
mas pertence
ao Universo dos Homens!

José Manuel Brazão